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segunda-feira, 20 de maio de 2013

Tecnologia SMART invade eletrodomésticos

As fabricantes promovem uma verdadeira corrida para adaptar tecnologias da indústria de tablets e smartphones nos lançamentos de geladeiras, fogões e lavadoras. 

A cozinha do brasileiro ficará cada vez mais high-tech. As fabricantes de eletrodomésticos promovem uma verdadeira corrida para adaptar tecnologias da indústria de tablets e smartphones nos lançamentos de geladeiras, fogões e lavadoras. A Whirlpool, dona das marcas Brastemp e Consul, começa a vender nesta terça-feira, 14, seu ‘smart fogão’, um produto desenvolvido no Brasil e considerado pela empresa o item mais "conectado" do seu portfólio global. O fogão permite ao consumidor baixar receitas em um aplicativo no smartphone e programar o forno para prepará-las automaticamente. Esse é o segundo eletrodoméstico conectado à internet lançado pela Whirlpool no Brasil. O primeiro foi uma geladeira que permite compartilhar listas de compras com toda a família. "Estamos entrando na era da conectividade. O consumidor quer se comunicar com o produto", disse o diretor de Design e Inovação da Whirlpool na América Latina, Mario Fioretti. Para se adaptar a essa tendência, a Whirlpool trouxe profissionais da indústria de tecnologia para trabalhar nos seus quatro centros de inovação no Brasil. "Antes, nossos designers planejavam todo o layout do produto. Desde 2010, esse trabalho envolve também uma equipe que estuda a experiência do usuário para interagir com o produto", explica Fioretti. Corrida As duas maiores fabricantes de linha-branca no País vão ampliar os lançamentos neste ano. A Whirlpool apresenta hoje 32 novos produtos de um total de 160 que lançará no varejo brasileiro - 15% mais que em 2012. Já a Electrolux trará 100 novos produtos neste ano, 30% mais que em 2012. A aposta em eletrodomésticos tecnológicos é uma tendência também na Electrolux. Desde dezembro de 2010, a empresa oferece produtos da linha "i-kitchen", que vêm equipados com tecnologia de smartphone, como telas touchscreen, memórias carregadas de receitas e entrada USB. Os produtos ainda são offlines, mas capazes de interagir com o consumidor, segundo a gerente de produto da Electrolux, Luana Inocentes. Criada no centro de desenvolvimento de produtos da Electrolux em Curitiba, a tecnologia será "exportada" para unidades da empresa dos Estados Unidos e na Austrália. "O Brasil é referência em inovação na Electrolux", disse Luana. Utilidade A inclusão de novas tecnologias nos eletrodomésticos só faz sentido se trouxer benefício real ao consumidor, afirmam as fabricantes. "Estamos avaliando produtos com conectividade, mas o benefício precisa ser relevante para o consumidor. Ele não vê utilidade em entrar no Twitter pela geladeira ", disse Luana. A Whirlpool concorda. "O consumidor não quer firula. Ele quer uma funcionalidade que torne sua vida mais fácil", disse Fioretti.
A LG oferece produtos "superinteligentes" no exterior, como lavadora e aspirador de pó que podem ser controlados à distância. A empresa, no entanto, entende que a demanda por esse produto ainda é restrita no Brasil. O problema é que a tecnologia vem com preços salgados.  
"O brasileiro com condições de pagar por uma lavadora que pode ser controlada à distância, por exemplo, já tem um empregado doméstico em casa que faça esse serviço por ele. Então, ainda não sentimos o interesse por esse tipo de funcionalidade", disse Marcelo Perin, diretor de vendas de linha branca da LG Electronics do Brasil.
Em um cenário de custos mais caros para empregados domésticos, a perspectiva das fabricantes é de que mais consumidores limpem a própria casa e precisem de tecnologia para facilitar a tarefa.
Outra tendência é de uma explosão de aparelhos conectados no mundo. A estimativa da Ericsson é que até 2020 existirão 50 bilhões de dispositivos conectando pessoas com outras pessoas ou com objetos, como carros e geladeiras.

sábado, 30 de março de 2013

Fibra Óptica

A fibra óptica é um pedaço de vidro ou de materiais  pólimericos com capacidade de transmitir luz. Tal filamento pode apresentar diâmetros variáveis, dependendo da aplicação, indo desde diâmetros ínfimos, da ordem de micrômetros (mais finos que um fio de cabelo) até vários milímetros.

A transmissão da luz pela fibra segue um princípio único, independentemente do material usado ou da aplicação: é lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo (filamento de vidro) e o revestimento (material eletricamente isolante). No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de infração entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refração mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fênomeno da refleção total.




As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas eletromagnéticas, temos como exemplo a luz uma vez que é transparente e pode ser agrupada em cabos. Estas fibras são feitas de plástico e/ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas electromagnéticas. As ondas electromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à gama da luz.
O meio de transmissão por fibra óptica é chamado de "guiado", porque as ondas eletromagnéticas são "guiadas" na fibra, embora o meio transmita ondas omnidirecionais, contrariamente à transmissão "sem-fio", cujo meio é chamado de "não-guiado". Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o alcance de taxas de transmissão(velocidades) elevadíssimas, da ordem de dez elevado à nona  potência a dez elevado à décima potência, de bits por segundo (cerca de 40Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes. Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de  reflixão, ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de 300.000 km/segundo, sendo esta velocidade diminuída consideravelmente.
Cabos fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes separados pelo oceano é um projecto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares de quilómetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptica intercontinental desse tipo, instalado em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas, usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos telefônicos.
Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessário equipamentos especiais, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz (LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que representam os valores digitais binários (0 e 1). Tecnologias como WDM (CWDM e DWDM) fazem a multiplexação de várias comprimentos de onda em um único pulso de luz chegando a taxas de transmissão de 1,6 Terabits/s em um único par de fibras.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tecnologia das telas OLED ultrafinas


Você consegue imaginar uma televisão com 55 polegadas e apenas 4 milímetros de espessura? Exatamente, estamos falando de um aparelho que pode ter 1,4 metro de tela, mas ocupando menos de meio centímetro ao ser visto de lado. Assim é um novo televisor apresentado pela LG durante a CES 2013. E, para chegar a esse formato ultrafino, o caminho percorrido foi o das telas OLED.
Mas como essa nova tecnologia consegue transformar as estruturas das televisões a esse ponto? É o que veremos aqui neste artigo. Prepare-se para saber como é o processo de montagem das telas OLED e também veja as diferenças entre elas e as LCD e LED comuns para entender por que nunca veremos uma televisão LCD com essas espessuras reduzidas.




A estrutura das telas OLED


Há várias camadas existentes em uma OLED. A mais básica de todas é o substrato, que é onde toda a estrutura será depositada — ele pode ser composto por lâminas ultrafinas, vidro ou plástico. A primeira camada aplicada ao substrato é o ânodo, que fará a remoção dos elétrons das camadas orgânicas, criando “buracos” elétricos no sistema.


Logo em seguida surgem as camadas orgânicas, uma condutora e uma emissora, que serão responsáveis pela geração da luz utilizada para a transmissão das imagens. A condutora é composta por polímeros plásticos orgânicos que transportam os “buracos” do ânodo ao cátodo.
 A camada emissora também é criada por polímeros plásticos, mas eles são diferentes dos utilizados na camada condutora. São esses polímeros que transportam os elétrons do cátodo para as outras estruturas e é ali que a luz é gerada. Por fim, o cátodo (que não precisa ser transparente) utiliza a energia elétrica da fonte para injetar elétrons na parte orgânica do OLED.


O que são os “buracos de energia” e por que eles são importantes?

Como você viu anteriormente, a corrente elétrica é levada da fonte de energia até as camadas orgânicas do OLED. E é lá que ocorre o processo de geração de luz (nas suas mais diversas cores), graças ao transporte de elétrons e surgimento dos “buracos de energia”. Mas o que são esses buracos?
Quando o cátodo envia energia para a camada emissora, o ânodo remove os elétrons da camada condutora e faz com que um espaço vazio (os buracos) fique ali. No contato das duas camadas orgânicas, os elétrons da emissora encontram os buracos na condutora e os preenchem. Com a mudança energética dos polímeros, os elétrons liberam energia na forma de fótons — gerando luz.
A intensidade da luz e a cores dependem diretamente da quantidade de energia aplicada e também dos tipos de polímeros utilizados nas camadas orgânicas. Por essa razão é possível que as telas OLED compostas com diferentes polímeros apresentem resultados díspares em relação à luminosidade e à demonstração de cores.


Por que ela é mais fina que telas LCD e LED?


Existe um motivo muito simples para isso: telas OLED não precisam de estruturas que gerem luz porque elas conseguem fazer isso sozinhas. As telas LCD precisam de backlight, assim como as telas LED — a grande verdade é que televisores LED são feitos com LCD comuns que utilizam uma camada de LEDs para retroiluminação.
Dessa forma, todas as camadas necessárias para a produção das imagens são realmente aplicadas ao substrato. Confira agora algumas das formas de realizar essa instalação dos OLEDs nos displays.


Métodos de montagem das telas OLED


Como já dissemos, as telas OLED trabalham com uma estrutura única em que ocorrem todas as reações necessárias para a produção das imagens. E atualmente há três métodos principais para a aplicação das camadas no substrato. Um deles — pouco eficiente — ocorre por vácuo térmico, em um processo que envolve a evaporação de compostos orgânicos e a sequente condensação deles em estruturas ultrafinas.





Outro modo similar de depositar os componentes no substrato é por meio de câmaras de baixa pressão. Gases transportam as moléculas orgânicas evaporadas até os substratos resfriados, e lá eles são condensados em filmes. Por fim, existe o processo de impressão. Nele, os OLEDs são aplicados por meio de um spray nos substratos, barateando bastante o processo.

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É claro que ainda vai ser difícil encontrar os televisores OLED no mercado nacional, pois eles devem levar pelo menos cinco anos para começarem a se tornar populares — isso nos Estados Unidos. Mas vários celulares já possuem a tecnologia, assim como o console portátil PS Vita. E é claro que ainda veremos muitos equipamentos incríveis com as telas criadas com esses recursos.
Gostou da ideia? Então aguarde novidades muito interessantes em relação ao OLED para os próximos anos. Será que teremos televisores ainda mais finos do que os encontrados atualmente?
 

domingo, 17 de fevereiro de 2013


Robôs humanóides fazem quase tudo 

O robô apresentado no pequeno anfiteatro do Instituto de Telecomunicações de Aveiro faz quase tudo: dança, fala (inglês e francês), reconhece rostos, acede a e-mails - através de uma rede sem fios consegue comunicar com os programadores e outros robôs iguais - e reage ao toque das pessoas , para além de manter o equilíbrio e de saber a sua posição no espaço.
Na aprendizagem do robô, os programadores utilizam dois métodos, um deles aprendizagem genética, onde as várias gerações de robôs vão colocando à prova por selecção natural a programação e, um outro , por linguagem de programação. Possui ainda um software que permite que até as crianças possam programar os movimentos do robô.

Um robô (ou robot) é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, eletromecânicos ou biomecânicos capazes de realizar trabalhos de maneira autônoma, pré-programada, ou através de controle humano. Os robôs são comumente utilizados na realização de tarefas em locais inóspitos como vulcões, tubulações, fundo do mar, superfície de outros planetas, ou na realização de tarefas repetitivas, sujas ou perigosas para os seres humanos.
A origem do termo robô vem da palavra checa "robota" que significa trabalho forçado. Os ingleses mais tarde criaram a palavra "robot" que foi adaptada para o português como "robô". O termo surgiu em uma peça de teatro da autoria de Karel Capek,em 1922. Nesta peça, "Rossum's Universal Robots", os empregados robóticos, homens máquina, de uma fábrica revoltam-se contra os seus donos, massacram-nos e assumiram o controle.
É notável a busca de pesquisadores em construir robôs semelhantes a humanos, mas robôs antropormofos formam apenas um grupo dentro de um universo de formas em que os robôs podem se classificar. 

 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013



"Mais importante que as riquezas naturais são as riquezas artificiais da educação e tecnologia."